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18-01-2007

Por causa do “Orçamento e Grandes Opções do Plano 2007, da Câmara Municipal”


Mealhada - Vereadores do PSD denunciam falta de respeito e de democracia

Em conferência de imprensa, realizada na última quinta-feira, dia 11, a Comissão Política do PSD da Mealhada denunciou o que diz ser “uma negação clara - cada vez mais visível - do conceito de Democracia.”

Um encontro com diversos órgãos de comunicação social que serviu para denunciar o que dizem ser “a falta de respeito e o absurdo que sobressaem da conduta da maioria socialista”. Segundo Carlos Marques, presidente da Comissão Política do PSD e vereador da oposição “somos contra esta forma de estar na política, que tem que ser denunciada.”

Presidente da Câmara - alvo de toda as críticas

“O PSD da Mealhada quer denunciar toda esta ambiência que se vive no concelho da Mealhada, demonstrar a sua preocupação e afirmar as suas convicções”, disse, avançando que “somos consequentes com as nossas posições pretéritas e assumimo-nos de forma plena”, pelo que “continuamos insistentemente a fazer política com paixão porque entendemos que o estamos a fazer a bem dos nossos conterrâneos”.

Carlos Marques começou por explicar, passo por passo, as razões que o levam a falar em falta de democracia.

Segundo o vereador “laranja”, “no passado mês de Dezembro os vereadores Social-Democratas solicitaram ao presidente da Câmara que lhes fossem disponibilizados todos os elementos que lhes permitissem uma análise cuidada e profunda do Orçamento e Grandes Opções do Plano, o que não veio a acontecer, na medida em que só tivemos acesso ao dossier a pouco mais de 48 horas da hora e data agendada para a sua discussão”, considerando esta situação “uma estratégia deliberada para afastar os nossos autarcas de tomadas de decisão que são fundamentais, ou então uma tentativa maquiavélica de os fragilizar remetendo para as suas mãos umas centenas de folhas para serem estudadas em dois dias”.

À comunicação social disse que, mesmo assim, os autarcas do PSD com argumentos indesmentíveis e impossíveis de serem branqueados, acabaram por marcar posição votando contra: “Fomos consequentes com a análise que promovemos e assumimos a nossa convicção de forma plena”, uma vez que entendem que “este um documento que adia o futuro no concelho da Mealhada”, e que evidencia “uma clara falta de ambição e falta de rumo dos dirigentes socialistas que gerem o município”.

“Falta de rigor domina Orçamento

Para Carlos Marques “a maioria socialista é a única e inteira responsável pela elaboração deste Orçamento; uma vez mais demonstrou arrogância e prepotência, ignorando tudo e todos”.

Os sociais-democratas da Mealhada, para além do que dizem ser “falta de rigor em quase tudo o que é rubrica”, denunciam ainda a “incapacidade estranha de obter receitas e reiterada forma utilizada de cobrar impostos à taxa máxima permitida por lei.”

Mas não só. Exemplificaram a sua postura com o que dizem ser: “”a venda de bens de investimento sem uma explicação cabal, sem apresentação de estudos técnicos para os valores apresentados; rubricas residuais com valores inscritos verdadeiramente fantásticos o que deixa antever uma forma encapotada de equilibrar o Orçamento; receitas provenientes da Administração Central e de Fundos Comunitários são perfeitamente residuais, o que reforça a nossa tese de falta de obra, de investimento, de ambição, de ideias novas; programas de investimento Estatais e Comunitários, que poderiam custear até 65% de algumas obras essenciais para o Concelho, passam-nos á margem”, entre outros.

“Ataque feroz às mais elementares normas do respeito democrático”

Para Carlos Marques “o investimento de 1,4% na cultura e 3,9% no desporto confirmam uma gestão estática, onde a subsidio-dependência impera em detrimento de obras que vão sendo adiadas e perpetuadas no papel”, acrescentando ainda que a Assembleia Municipal de Dezembro último fica na história, na medida em que diz ter havido “um ataque feroz às mais elementares normas do respeito democrático”, nomeadamente com a recusa de esclarecimentos protagonizada pelo presidente da Câmara Municipal de Mealhada quando interpelado pelos deputados do PSD acerca do Orçamento e Plano para 2007.

“Uma desconsideração total e falta de consideração pelos munícipes”, “uma atitude absurda e inaceitável” e “uma postura que é uma negação perigosa da convivência democrática nas instituições e da própria democracia enquanto conceito”, disse Carlos Marques, para quem “os socialistas no poder “enquistaram-se” numa atitude sobranceira e altaneira; acrescentando à postura autista e ilegal que encetaram aquando da elaboração deste documento de gestão autárquica outra, ainda, mais perigosa de total desconsideração por tudo e por todos, talvez pensando que não devem satisfações a ninguém.”


Catarina Cerca
catarina@jb.pt


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